quarta-feira, 27 de julho de 2011

A super-sincera

Depois que eu fiquei doente, e que tudo passou, fiquei com um efeito (defeito) colateral não muito agradável... eu virei a super sincera, sinceridade demais pra uma pessoa só. Sabe aquelas mentirinhas que fazem bem (para os outros), do tipo:
-E aí... minha comida ficou boa? Eu estou gorda? Meu cabelo tá feio?
Pois é, eu respondo.
-Não tá boa não, tá muito salgada. Tá gordinha sim, é tireóide? Cabelo?! Que cabelo?!
Eu tento muitoo me controlar, porque ás vezes reconheço que passo dos limites, e que devia morder a lingua antes de falar. Já me estressei muitoo este ano, exatamente por falar o que eu penso. 
Só me dei conta  a pouco tempo que as pessoas ás vezes só querem desabafar, ou querem atenção; só querem falar e não ouvir, ninguém quer realmente saber realmente se a comida está boa ou qual a sua opinião sobre glândulas tireóides. 
Me falta um pouco de tato,eu sei, mas não sei, não é uma coisa que eu pensei: agora vou ser assim. Li num livro que o sentimento de impotência, e ficar "guardando sentimentos" era uma fagulha para o câncer, aí resolvi que tinha que lidar melhor com meus "fatores psicológicos", mas acho que o me fez ficar assim, foi o medo que se eu morresse as pessoas não iam saber o que eu realmente pensava das coisas, do que eu gostava, do que eu tenho medo, dos meus sonhos, enfim, de quem eu sou. Aí o resultado vocês já sabem...
Então estou tentando me controlar, ando até com uma ametista no pescoço, porque dizem que traz bom-humor, ainda mais na TPM.
Mas por favor tenham paciência comigo, ainda estou na fase: "Pergunta idiota, tolerância zerooo!"


Bjooooos (sinceros) a todos os meus leitores!!!

2 comentários:

  1. como é o nome desse livro que tu leu? to precisando ler alguma coisa assim...

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  2. Anticâncer, fala bastante de comidas e estado de espírito. É bom, mas dá medoo!

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